sexta-feira, 25 de março de 2011

Entrevista especialista politico - Jânio até golpe em 64

                                                                                                             Por Felipe Oliver

quinta-feira, 24 de março de 2011

ENTREVISTA

Blog- Você esteve presente durante todo o governo do Jango?
Cap Belmonte – Sim estive, dês de que ele tomou posse e antes de ele ter sido indicado, porque ele estava no exterior (china). E foi com a renúncia do presidente que ele teve que voltar para assumir o governo, tinha uma certa parcela das forças armadas que era contra a posse do Jango porque ele era considerado de esquerda, coisa que não era certa, ele era de um governo eleito pelo povo. Tinha o direito de tomar posse como presidente do Brasil só que isso é o que uma grande parte das forças armadas não aceitava.
Blog- O que achou do governo naquela época?
Cap Belmonte- Eu acho que pra época era o necessário, as medidas que foram tomadas eram o que tinham que ser impostas naquela época, acho que eram medidas bem pensadas, que era para o bem do país. Era o que se pensava e o que era certo, aquilo que estava sendo feito.
Blog- Qual a lembrança que você tem daquela época?
Cap Belmonte – Foi um momento em que Jango foi muito bem vindo ao país, foi alem do que se esperava  ele procurou captar o apoio das forças armadas inclusive teve o apoio de militares da marinha, foi muito aberto, digamos assim para o aumento de salário que pra aquela época era muito bom.
Blog- Como você era tratado por ser militar ?
Cap Belmonte – Era uma coisa normal, mas naquele tempo era um tratamento respeitoso com as forças armadas, eram vistos como uma força que inspirava confiança apesar de muitos ainda terem receio com as forças armadas e digamos um pouco de medo também. É uma parcela da sociedade fardada que para muitos era muito bem vista. Hoje já não é mais assim as pessoas não valorizam o militar como antes.
Blog- Você presenciou algum tipo de tortura ou violência?
Cap Belmonte – Não, não presenciei. Eu pertencia a uma área técnica do exército não era envolvido na repressão se é que houve, deve ter havido, eu não presenciei nem uma seção de tortura, interrogatórios violentos. Como eu era de uma área técnica eu não participei de nada disso.
Blog- O que mais apavorava o povo naquela época ?
Cap Belmonte – É aquela coisa a insegurança que a população tinha, não sabia o que viria pela frente não tinha um partido a ser tomado, não tinha digamos assim uma diretriz que indicasse um progresso. Era meio duvidosa a situação naquele tempo.
Blog- Qual é a diferença que você vê do Brasil hoje para o daquela época?
Cap Belmonte –  O Brasil hoje ta bem melhor, aquele tempo era o início de uma arrancada para o futuro que estava começando, e hoje estamos avançando com bem mais segurança, tecnologia, progresso e grandes empreendimentos. O Brasil de hoje ta muito melhor diria que o futuro é grandioso, nós caminhamos a passos largos para ser uma grande potência, até porque não existe mais aquela luta que tinha de facções pelo poder no governo. É uma democracia.

 Cap Belmonte aposentado 73 anos serviu de 1957 – 1992
1ª divisão de levantamento POA- RS
17 BI ( infantaria ) Cruz Alta - RS
18 BIMTZ POA - RS
QG da 6ª divisão de exército POA - RS
2ª sub chefia do ministério do exército DF
14ªComando da Infantaria Motorizada FLORIANOPÓLIS- SC
Hospital Da Guarnição de Natal





Por Pedro Henrique Becker, Daniele Ortiz e Rodolpho Roncaglio

terça-feira, 22 de março de 2011


O golpe militar de 1964 depôs Jango e instarou a ditadura





O regime militar no Brasil iniciou no dia 31 de março de 1964 e durou até a eleição de Tancredo Neves em 1965.






Por Amanda Lima

Posse até queda de Jango



   Quando Janio Quadros renunciou, João Goulart,o vice presidente, estava na China. A oposição-militares, UDN,imprensa e empresários- aproveitou essa viagem para tentar colcar outro no poder.A posse de Jango aconteceu no dia 7 de setembro de 1961 , depois de ter sido implantado,pelos militares, o parlamentarismo no Brasil.Com o apoio do Congresso Nacional e da classe operária foi realizado um plebescito em janeiro de 1963 que instituía a volta do presidencialismo , o que aumentou o poder do presidente. O momento era de crises políticas e econômicas entre a esquerda e a direita radicais . O constante conflito entre o governo e a oposição militar e civil, que considerava o presidente um comunista devido a sua aproximação populista com as classes trabalhistas, agravou a crise.


   O comício realizado no dia 13 de março de 1964 na estação da Central do Brasil favoreceu a queda de Jango. Neste, o presidente assinou a reforma agrária, decretando a desapropriação das terras ao longo das rodovias e ferrovias e em torno dos grandes açudes. Depois da euforia momentânea, as pessoas posicionaram-se contra a atitude de João Goulart através de uma passeata- composta pelos grupos de oposição, empresários, padres, senhoras católicas- com mais de 300 mil pessoas pelas ruas centrais da capital paulista, que ficou conhecida como Marcha da Família com Deus pela Liberdade.



   Em 31 de março de 1964, João Goulart foi deposto pelo golpe militar de 1964, e foi exilado no Uruguai. Faleceu no exílio, no município argentino de Mercedes, em 6 de dezembro de 1976.
     

             Por: Gabriela K. e Amanda Lima

Anúncio referente aos planos de Jango
Por:  Ana Carolina Kruger