sexta-feira, 18 de março de 2011

Brasil na Segunda Guerra Mundial

Mesmo mantendo sua posição de neutralidade, o Brasil já participava indiretamente da Segunda Guerra Mundial em meados de 1941, cedendo aos EUA territórios propícios para a construção de bases aéreas que facilitassem o translado aos territórios da África e do Oriente. No início de 1942, o Brasil tomou finalmente uma posição. Após ataques a navios nacionais supostamente cometidos por alemães, o país rompeu relações com o Eixo e passou a apoiar oficialmente os Aliados.

Apesar de ter definido sua posição na guerra já em 1942, somente dois anos depois, em 1944, o primeiro grupo de brasileiros chegou à Itália. Eram mais de 25 mil militares da Força Expedicionária Brasileira (FEB), além de 67 enfermeiras. A Tomada de Montese foi um dos mais marcantes feitos da FEB na Segunda Guerra Mundial. Ocorreu em 14 de abril de 1945 e pode ser considerada uma estratégia defensiva: enquanto a maior parte do fogo inimigo era apontado para os soldados brasileiros, a Divisão que liderava o ataque ficava aliviada. Durante toda a guerra, a Força Expedicionária Brasileira teve 443 mortos em batalha e 900 no mar, 1500 feridos e cerca de 8000 doentes, além de soldados traumatizados psicologicamente que teriam, inclusive, dificuldades para voltar a ter uma vida normal.

Com um esquadrão de caça composto por 60 pilotos treinados pelos norte-americanos, a Força Aérea Brasileira (FAB) também teve uma participação importante durante a Segunda Guerra. Os brasileiros destruíram mais de 12% dos alvos com menos de 6% das aeronaves do grupo, ficando entre os melhores em questão de desempenho.
Lembrar a guerra nunca traz satisfação (ou, ao menos, não deveria trazer). Mas não se pode negar que a participação do Brasil, mesmo que discreta, tenha sido significativa. Pode-se dizer que os brasileiros desempenharam seu papel na Segunda Guerra Mundial.
 


Por Isabela Lucena, Pamela Castilho e Rafaela Guimarães  

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