sexta-feira, 18 de março de 2011

Fascismo: da Segunda Guerra à atualidade

          Pensar em fascismo no Brasil é algo inusitado, pois não se acredita que essa ideologia obteve grande repercussão no país. Porém, esse pensamento está equivocado, pois houve ideais fascistas que, apesar de não terem dado certo, tiveram grande disseminação. Um exemplo foi a Ação Integralista Brasileira (AIB), movimento que tinha como parâmetro os movimentos fascistas de Hitler e Mussolini (camisas pardas e camisas negras) e promovia um Brasil totalitário. Os Integralistas Brasileiros apresentavam-se uniformizados e se metiam em espancamentos de negros, estrangeiros e judeus, eram chamados de camisas verdes. A fundação do partido Integralista ocorreu em outubro de 1932 e perdurou até 1937, pois perdeu forças com o surgimento do Estado Novo.
           Assim como o nazismo, os camisas verdes utilizavam uma saudação: o “Anauê”, que se presume vir do tupi e significa “eis-me aqui”. Outra semelhança com os regimes fascistas é a bandeira Integralista, que tinha como símbolo o sigma maiúsculo, semelhante à suástica nazista.
                             

          Atualmente o nazismo perdura, tanto no cenário nacional quanto no cenário mundial. Os chamados “neonazi”, ou neonazistas se reúnem para promover os mesmos ideais da época de Hitler. Existem diversos grupos de ideais racistas, alguns ligados ao neonazismo, outros não. Por exemplo: o White Power é um movimento composto por jovens que têm como causa a defesa do orgulho branco. O Ku Klux Klan é um grupo racista formado por protestantes. O Skinhead nazista corresponde a um grupo que integra o movimento Skinhead, como uma espécie de ramificação. Apesar de receber o nome de neonazismo, esse movimento não tem nada de novo, uma vez que após o término da Segunda Guerra, o grupo continuou atuando de maneira clandestina.  Alguns neonazistas começaram a integrar torcidas organizadas de futebol com o objetivo de propagar o ódio racial, passando a praticar atos preconceituosos, como ofensas e agressões a jogadores e torcedores negros. 
          Tanto na época do Partido Integralista, como atualmente com o neonazismo, os ideais fascistas alienam e influenciam muitos jovens  a cometerem atos de violência e brutalidade. É necessário que haja fiscalização, para que esses movimentos sejam sufocados e, assim, não haja descriminação racial e exclusão na sociedade.

                              


Por Pamela Castilho e Rúbia Zwicker

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